quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Qualidades de um bom Catequista

1. O catequista deve ter uma espiritualidade profunda de adesão a Jesus Cristo e à Igreja. Deve testemunhar por sua vida, seu compromisso com Cristo, a Igreja e sua comunidade. Deve ser uma pessoa de oração e alimentar sua vida com a Palavra de Deus.



2. Deve ser uma pessoa integrada na sua comunidade. A catequese, hoje, deve ser comunitária.

3. O Catequista precisa de uma consciência crítica diante de fatos e acontecimentos. Deve levar a comunidade à reflexão sobre a sua realidade, à luz da Palavra de Deus.

4. Ter sempre uma atitude de animador. Saber ouvir e dialogar, caminhando junto com a comunidade.



5. O catequista deve conhecer a fundo a mensagem que vai transmitir. Deve conhecer a Bíblia e saber interpretá-la; deve saber ligar a vida à Palavra de Deus e vice-versa.






6. O catequista precisa ter também certas qualidades “humanas”:
ser uma pessoa psicologicamente equilibrada;
saber trabalhar em equipe, ter uma certa liderança e ser criativo;
ser uma pessoa responsável e perseverante. Responsabilidade e pontualidade são necessárias;
ter amor aos catequizandos e ter algumas noções de psicologia, didática e técnica de grupo;
sentir dentro de si a vocação de catequista.

7. O catequista deve cuidar constantemente da sua formação. Nunca pode dizer que está pronto para
sua tarefa. Precisamos de uma formação permanente:
através de dias de encontro, reflexão e oração com os catequistas da sua comunidade;
* planejando e programando junto com os outros, ajudando-se assim mutuamente;
* participando de cursos dentro da própria comunidade ou paróquia,ou fora;
* lendo bastante, atualizando-se sempre, estudando os documentos da Igreja sobre catequese e outros assuntos atuais;
* formando o grupo dos catequistas.

8. Outras qualidades:
Ninguém nasce catequista. Aqueles que são chamados a esse serviço tornam-se bons catequistas através da prática, da reflexão, da formação adequada, da conscientização de sua importância como educadores da fé.
O catequista exerce um verdadeiro ministério, isto é, um SERVIÇO. E como nos diz o documento Catechesi Tradendae (A Catequese Hoje) a “atividade catequética é uma tarefa verdadeiramente primordial na missão da Igreja”.
O catequista não age sozinho, mas em comunhão com a Igreja, com o grupo de catequistas.
O grupo de catequistas expressa o caráter comunitário da tarefa catequética.
E com o grupo que ele revê suas ações, planeja, aprofunda os conteúdos, reza e reflete.
O catequista necessita das seguintes qualidades:
• Ser uma pessoa com equilíbrio psicológico;
• Ter capacidade de diálogo, criatividade e iniciativa, saber trabalhar em equipe;
• Ser perseverante, pontual e responsável;
• Ser participativo, engajado nas atividades da paróquia, da comunidade e ter espírito de serviço;
• Ter vida de oração, leitura e meditação diária da Palavra de Deus;
• Ter espírito crítico e discernimento diante da realidade;
• Ser capaz de respeitar a individualidade de cada pessoa.
Isso não significa que exista uma pessoa que tenha todas essas qualidades, mas que devemos procurar desenvolvê-las no nosso dia-a-dia, pois se somos chamados, escolhidos por Jesus, Ele nos dá a graça para alcançá-las.”

9. Uma paróquia onde não se prega a vivência de Jesus Vivo e Sacramentado e sim um Cristo histórico, como numa escola de catecismo, sem a preocupação de se criar um amor entre o catequizando e Deus.
Veja que o que é proposto pelas diretrizes, digamos, é o modelo ideal, o ápice de uma catequese renovada e cumpridora do papel de evangelizadora. E, neste ponto, entramos num campo mais delicado e surge uma dúvida: ‘Como praticar e ser fiel a este modelo?’
Acredito que para começarmos a alcançar esta meta é necessário insistir na:
HUMILDADE e MISERICÓRDIA

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